21 de Setembro de 2009

Israel garante que não atacará Irã, diz presidente russo

Posted in Uncategorized às 7:01 AM por Carolina Barros

MOSCOU (Reuters)

domingo, 20 de setembro de 2009 09:28 BRT

http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE58J00B20090920

Israel garantiu à Rússia que não lançará um ataque contra o Irã, disse o presidente russo, Dmitry Medvedev, durante entrevista à rede norte-americana CNN transmitida neste domingo. Ele descreveu tal ataque como “a pior coisa que se pode imaginar.”

Medvedev sustentou que o presidente israelense, Shimon Peres, fez o comentário em agosto durante uma reunião na localidade russa de Sochi.

“Quando me visitou em Sochi, o presidente israelense Peres disse algo importante para todos nós: ‘Israel não planeja lançar nenhum ataque contra o Irã. Somos um país pacífico e não faremos isso'”, disse Medvedev.

As chances de um acordo com os EUA sobre um novo pacto para reduzir os fins estratégicos de armamento até o fim deste ano continuam sendo “bastante altas”, afirmou Medvedev na entrevista gravada na terça-feira, segundo uma transcrição do Kremlin.

(Reportagem de Conor Humphrie)

Grã-Bretanha diz que Irã deve agir para aliviar temor nuclear

Posted in Uncategorized às 6:57 AM por Carolina Barros

domingo, 20 de setembro de 2009 11:31 BRT

http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPE58J02I20090920

LONDRES (Reuters) – O Irã deve dar “passos concretos” para demonstrar nas próximas negociações que seus objetivos nucleares são pacíficos, afirmou neste domingo o secretário britânico do Exterior, David Miliband.

“Está claro que a questão iraniana é uma que precisa ser enfrentada” disse Miliband à Sky TV.

“É hora de passos concretos do Irã para mostrar que eles só têm intenções pacíficas para seu programa de enriquecimento de urânio. É uma hora muito importante.”

Miliband estava reverberando comentários da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que na sexta-feira disse que o Irã tinha de usar as discussões do mês que vem para aliviar os temores sobre seu programa nuclear ou correr o risco de ser isolado ainda mais e sofrer pressão econômica.

Teerã diz que seu programa de enriquecimento de urânio tem como objetivo apenas a geração de energia, mas as potências globais creem que isso possa ser um disfarce para desenvolver armas nucleares.

Hillary afirmou que as negociações previstas para 1o de outubro entre Irã e o chamado “P5+1”, que inclui os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas –Grã-Bretanha, China, França, Rússia e EUA– e a Alemanha, devem lidar com o assunto.

No entanto, o Irã repetidamente afirmou que não vai usar as discussões para barganhar sobre suas capacidades nucleares.

Miliband disse que presidiria uma reunião em Nova York, nesta semana, com ministros dos outros seis países antes das conversas de outubro.

“É hora de passos concretos do Irã para mostrar que eles estão dispostos a viver dentro das regras do tratado de não-proliferação que foram tão importantes para limitar a proliferação nuclear nos últimos 40 anos”, afirmou.

(Reportagem de Michael Holden)

Obama defende nova política para escudo de mísseis

Posted in Uncategorized às 6:55 AM por Carolina Barros

domingo, 20 de setembro de 2009 16:01 BRT

http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE58J0AX20090920

Por Steve Holland

WASHINGTON (Reuters) – O presidente norte-americano, Barack Obama, disse neste domingo que espera que seu novo plano de defesa antimísseis para a Europa deixará a Rússia “menos paranóica”, mas negou ter rejeitado um plano anterior para instalar um sistema de defesa antimísseis no leste europeu apenas para apaziguar Moscou.

Desde o anúncio na quinta-feira, de que ele teria desistido dos planos de seu antecessor, o republicano George W. Bush, e os substituído por uma nova versão, Obama tem sofrido críticas de republicanos, que veêm a medida como uma concessão unilateral à Rússia.

Moscou já havia protestado contra o plano de Bush contra a ameaça do lançamento de mísseis de longa distância pelo Irã, porque o dispositivo estaria baseado na República Tcheca e na Polônia.

Obama afirmou, no entanto, em entrevista à rede de televisão CBS, que sua decisão não deve ser vista como uma concessão à Moscou.

“Os russos não determinam nossa posição em defesa”, disse. “Nós tomamos uma decisão sobre o que seria melhor para proteger o povo norte-americano, bem como nossas tropas na Europa e nossos aliados”.

Obama tem se frustrado com a Rússia, que continua recusando a se juntar ao coro, liderado pelos Estados Unidos, que pede que as Nações Unidas endureçam as sanções implementadas contra o Irã, que nega acusações de grandes potências ocidentais de que estaria desenvolvendo armas nucleares.

“Se uma consequência disso for que os russos se sintam um pouco menos paranóicos e que estejam mais dispostos para trabalhar de forma mais eficiente conosco para lidar com ameaças como essa de mísseis balísticos do Irã, ou desenvolvimento nuclear no Irã, então, sabe, é um bônus”, disse Obama.